quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hoje a tarde na Câmara Municipal de Porto Alegre


Jacqueline (d) trouxe reivindicações do Movimento aos vereadores

Plenário

Viva Gasômetro quer parque junto à Usina

A coordenadora do Movimento Viva Gasômetro, Jacqueline Sanchotene, voltou a defender hoje (16/12) a criação do Largo e do Parque do Gasômetro na área compreendida entre a Praça Brigadeiro Sampaio, na Avenida Mauá, até a Praça Júlio Mesquita, na junção das avenidas João Goulart e Loureiro da Silva. "A criação do Largo resgatará o aspecto histórico do local, com o aumento das calçadas na rua General Salustiano, aterramento de cabos elétricos e restauro da fachada de seis casas." Conforme ela, a criação do parque depende de aprovação de lei complementar.

Jacqueline, que ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Porto Alegre, também defendeu a implementação do projeto Bonde Histórico, com a instalação de uma linha turística ligando o Gasômetro ao Mercado Público. A coordenadora do Viva Gasômetro ainda solicitou alteração na legislação municipal que impede os donos de quiosques instalados na Prainha do Gasômetro de comercializar bebidas alcoólicas. "Os quiosqueiros estão sofrendo concorrência desigual, pois os bares do entorno e o bar flutuante podem vender bebida de álcool."

A coordenadora do Viva Gasômetro pediu ainda fiscalização da Prefeitura sobre o Bar do Paulista, na esquina da Riachuelo com General Salustiano, que, segundo ela, está promovendo shows de samba entre sexta-feira e domingo, sem respeitar o limite de 22h, perturbando os moradores do entorno. "O som dos equipamentos com certeza supera os decibéis autorizados pela Smam."

Jacqueline também reclamou das péssimas condições de um casarão invadido na esquina das ruas Riachuelo e General Salustiano, dos estragos causados na Praça Júlio Messquita por causa de obras realizadas na região pela CEEE e do cercamento do Parque da Harmonia, além de demonstrar preocupação que o projeto de revitalização do Cais Mauá resulte na construção de um prédio ao lado da Usina do Gasômetro.

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

2 comentários:

Jorge Piqué disse...

Sou favorável a um centro comercial ao lado da usina, com cobertura vegetal nativa. Um prédio baixo evidentemente. Vcs não acham que seria benéfico para a usina um espaço assim, onde haveria livrarias, cafeterias, restaurantes, cinemas, quem sabe um teatro...

Coloquei meus argumentos nesse post:

http://jorgepique.wordpress.com/2010/11/23/um-centro-comercial-a-beira-do-rio-e-possivel-e-desejavel/

De qualquer forma parabéns pelo trabalho realizado.
Um abraço
Jorge

O Movimento disse...

Jorge,
Com relação ao projeto Cais Mauá temos acompanhado atentamente a evolução do mesmo.As diretrizes apresentadas pelo projeto vencedor da primeira fase previa a construção de uma torre de até 100m ao lado da Usina,do tamanho da chaminé.Nosso movimento,e vários outros,tiveram a oportunidade de se manifestar em audiência pública realizada na Câmara em outubro 2010.Tambem dessa audiência publica surgiu a segunda versão do projeto que é a que te referes.A lei de diretrizes para o projeto Cais Mauá foi votada em 21 dezembro de 2009, e permite a construção de até 14m imediatamente ao lado da Usina.Tivemos acesso a estudos que mostram que o adensamento previsto causaria caus no já conturbado transito do Centro Histórico.Nosso Centro Histórico é um dos locais mais adensados de nossa cidade,seria temerário adensa-lo em demasia.O Gasômetro ficaria intransitável.Shopings são muito parecidos no mundo inteiro,pode ser o Barra Shoping em Porto Alegre, ou o Barra Shoping no Rio de Janeiro.Para o turismo acreditamos ser mais interessante preservar o local histórico.Mostrar ao turista o local onde desembarcaram os sessenta casais assorianos, e portanto onde nasceu nossa cidade em vez de mostrar mais um shoping é muito mais atraente. Nada mais universal hoje do que mostrar suas especificidades.Foi criado para esta situação um termo"Glocal", para sermos globais temos de ser locais.O "o turismo histórico" tem sido responsável por grande parte do desenvolvimento desse setor, vide a Europa.As livrarias, cafes e etc... aque te referes podem ser instaladas nos armazens históricos que são tombados pelo patrimonio histórico.O projeto Cais Mauá preve um trenzinho que vai de uma ponta a outra, sem cobrança de ingresso, facilitando a interlocução do novo, prédios previstos para a ponta da rodoviária, e a parte histórica que esta localizada no Gasômetro. Temos convicção que o Parque do Gasômetro é a situação ideal para esta parte da cidade.
Vale lembrar que ao redor temos importantes centros culturais tais como a Usina, Museu do Trabalho, CCMQ.
Obrigada pelo contato e pelo tom amigável.
Um Abraço,
Jacqueline Sanchotene
Coordenadora
Movimento VIVA Gasômetro