sábado, 27 de fevereiro de 2010

Dia 14, Domingo no Castelinho do Alto da Bronze

I Mostra de CaLeidOscópiOs RecicLadOs do Rio Grande do Sul e Abertura do Castelinho para visitação pública pela primeira vez

As artistas construtoras de caleidoscópios Bruna Colferai, ELen de Oliveira e Letícia AnghinOni estarão expondo as criações mais recentes do brinquedo filosófico nos modelos tradicional e magiscópio.

Desde os tempos antigos, egípcios e chineses já poliam metais para refletir imagens com objetivos lúdicos. O caleidoscópio como o conhecemos foi inventado em 1816 pelo físico escocês David Brewster. O significado da palavra caleidoscópio define as razões para construí-lo e divulgá-lo: em grego, Kalos é belo, Eidos significa imagem, e scopo é ver, traduzido por “ver belas imagens. Conceitualmente, a percepção das imagens caleidoscópicas estimula a percepção de que é possível transformar a realidade. Assim como as peças dispersas no interior do brinquedo se alternam criando novas imagens, também a vida pode ser transfigurada combinando-se os mesmos elementos, ou seja, as pessoas e as circunstâncias. Tudo ao alcance do olhar, basta desenvolver a “visão caleidoscópica da vida”.

A invenção causou tamanho alvoroço em 1816, que logo havia criações as mais variadas. Xeiques árabes mandavam construí-los com pedras preciosas. Na década de 70, a colecionadora Cozy Baker fundou a sociedade internacional Brewster Society,em Maryland, EEUU, reunindo criadores de todo o planeta, e socializou o brinquedo filosófico distribuindo-o em escolas, asilos, abrigos e hospitais. Iniciava no mundo a onda de popularização que continua em ritmo cada vez maior.

Em Porto Alegre, a jornalista ELen de Oliveira, quando criança, viu um e nunca esqueceu. Autodidata e Intuitivamente começou a construí-los no ano 2000. Articulando galpões de reciclagem, retirou do lixo embalagens de batata-frita, de bola de tênis, garrafas pet, tubos de detergente de cozinha, de papelão e sacolinhas de supermercado,

e transformou tudo em um projeto de educação ambiental reutilizando matérias-primas, sucesso em escolas e comunidades do Rio Grande do Sul. Hoje, DEZ ANOS DEPOIS, mais de 5.000 brinquedos construídos e centenas de multiplicadores, chegou o momento de reproduzir o que fez Cozy em Maryland, e aproximar o brinquedo das comunidades em situação de risco social em Porto Alegre. A exposição é uma das ações.

A I Exposição de Caleidoscópios Reciclados começa às 10h da manhã, e marca também a primeira vez em que o Castelinho será aberto para visitação pública desde que foi inaugurado em junho de 2009 como espaço de ateliês de sete artistas, Adriana XaPLin, ALejandrO VelazcO, ELen de Oliveira, Lena Kurtz, Lisete Bertotto, ManOeL Henrique PauLO e Sandra SantOs.
E ainda: projeção de vídeos caleidoscópicos. Entrada Franca com doação espontânea de qualquer valor.
Parte da renda (doações + venda de caleidoscópios) será destinada ao projeto de inserção social do caleidoscópio em comunidades da periferia e ao Canil de Cláudia Mota, no Bairro Cristal, abrigo atuante na área da proteção animal, como forma de contribuição do Ateliê Caleidoscópico e do Castelinho para a assistência social em Porto Alegre. As entidades se alternarão a cada mostra.

*Também estaremos recolhendo cobertores velhos, potes de sorvete 2L, baldes, bacias, remédios (mercúrio, gaze, esparadrapo) para o abrigo de cães.

I Exposição de CaLeidOscópiOs RecicLadOs do Rio Grande do Sul

e Abertura do CasTelinho para visitação pública pela primeira vez

Dia 14, Domingo

Das 10h às 17h

Rua Gen Vasco Alves, 432 Esquina Fernando Machado

Centro Histórico – Porto Alegre – RS – Brasil

Fone 51 3779 9896

www.castelinhodoaltodabronze.blogspot.com

CasteLinhO do ALTO da BrOnze agora é um espaço aberto para a arte e a cultura

Nos anos 40, um rumoroso caso de amor movimenta a capital gaúcha. Uma bela jovem e um homem casado se tornam amantes. Carlos Eurico Gomes , aficcionado por castelos, decide construir um, de arquitetura medieval e janelas em estilo gótico para aprisionar sua amada, Nilza Linck, no Alto da Bronze. Mais precisamente no cruzamento das ruas Vasco Alves e Fernando Machado.

Um escândalo para a época, ainda mais que Eurico era político do PSD e casado com Ruth Caldas, irmã do diretor do jornal Correio do Povo.

O casal morou no castelinho durante 4 anos, ao fim dos quais Nilza teria fugido. O tema virou livro em 93. O romance histórico A prisioneira do Castelinho do Alto da Bronze foi escrito pelo professor universitário, ensaísta, doutor em Sociologia pela Sorbonne, Juremir Machado da Silva.

Depois da década de 50, o local já foi boate, clube de escritores e palco para peças de teatro. Após três anos fechado, o Castelinho reabre agora como espaço de cultura e arte, pela associação de sete artistas: Alejandro Ruiz Velasco, Adriana Xaplin, Elen de Oliveira, Lena Kurtz, Lisete Bertotto, e Manoel Henrique Paulo.

O Castelinho do Alto da Bronze Cultural adota como linha o desenvolvimento da cultura e da arte, dos saberes tradicionais, do respeito à diversidade, a ecologia e a integração ao Centro Histórico de Porto Alegre.

SAIBA O QUE ESTÁ SENDO OFERECIDO

Oficinas de pintura, desenho de modelo vivo, escultura, caleidoscópios, toy art, papel machê, literatura, contação de histórias, fotografia, teatro e quadrinhos.

Os integrantes do grupo também tem entre os objetivos incentivar o turismo, honrando a vocação natural do castelo como uma das lendas urbanas da capital. POr isso ele será aberto à visitação publica no dia 14 de março, das 10h às 17h. O Castelinho do Alto da Bronze figura na lista de Castelos do mundo, que pode ser consultada na web.

A inauguração aconteceu no sábado, 27 de junho de 2009, com recepção circense com o grupo Cia Mundo paralelo, Show com Os PoeTs & convidados abduzidos, caleidoscópio gigante, exposições de arte, e rifa de uma obra de cada artista residente & seus convidados.

Mapa do CasTeLinhO

http://wikimapia.org/1320385/pt/Castelinho-do-Alto-da-Bronze

CasTeLinho do ALTO da BrOnZe CuLturaL

Rua Gen. Vasco Alves, 432
Porto Alegre
Fone: 51 3779 9896
*DesenCasTeLandO a ArTe*

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